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Silvia Abravanel diz que tem seguido com a vida independente da tristeza porque assim era o desejo do pai


Silvia Abravanel abriu o coração ao falar sobre como que ainda é difícil lidar com a morte do pai, o apresentador Silvio Santos. Após três meses do falecimento do ícone da televisão brasileira, a empresária está tentando seguir em frente, muito por ter crescido ouvindo o pai cantar que "do mundo não se leva nada", e crê que a conexão com o pai não foi cortada após sua partida.
Durante uma entrevista recente, a herdeira do SBT afirmou que “conversa” com o apresentador todos os dias e que ele era seu melhor amigo. “Está sendo ainda [um luto]. Acho que perder um pai, que é referência pra mim, principalmente, é muito forte, muito pesado. Meu pai era uma pessoa muito feliz, ele tirava a tristeza e nos fazia feliz, e tirava lições desses obstáculos, das coisas ruins”, comentou ela, ao portal UOL.
Em seguida, Silvia Abravanel aproveitou para rebater alguns comentários:
“As pessoas podem me julgar: ‘Ah, está fazendo 90 dias e ela está saindo’, mas é o que ele esperava da gente. Ele esperava que cada uma das filhas seguisse a vida. Ele nos ensinou o respeito, a viver a vida da melhor maneira possível, porque a vida é muito curta pra perder tempo, parar e ficar só no sofrimento”, garantiu a segunda filha, antes de completar falando sobre a falta do pai:


“Sinto falar do meu pai? Todos os dias. Converso com meu pai todos os dias. Gostaria muito que ele estivesse comigo, gostaria muito de poder ligar pra ele e compartilhar os momentos bons, os momentos ruins, mas converso com ele em pensamento. Pra mim, meu pai não morreu, ele está vivo e vai viver o resto da minha vida dentro do meu coração”, afirmou.
Logo depois, a filha do apresentador voltou a falar de sua relação com Silvio Santos:“As pessoas que têm pais, têm pra onde ligar. Não tenho mais como ligar para o meu pai.
Mas eu tinha uma conexão muito forte com ele. Eu não precisava estar todos os dias, não precisava falar com ele ao telefone todos os dias. Eu pensava alguma coisa e sabia que ia acontecer, porque era muito forte a minha ligação com o meu pai. Isso continua muito forte”, garantiu.
Ela encerrou dizendo “Às vezes, preciso resolver alguma coisa ou está acontecendo alguma coisa ruim na minha vida, sei que ele vai me dar a direção, porque é como ele fazia. Eu não precisava ligar para o meu pai falar: ‘Ó, você tem que fazer isso’. A minha conexão era tão forte, tão forte, que ele, de longe, já sabia que estava acontecendo e me dava o direcionamento. Meu pai era o meu melhor amigo depois de Deus. Isso ainda segue hoje em dia…”.

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