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Gabriel Leone explica por que precisou 'se apagar' para viver Ayrton Senna em série



Gabriel Leone, 31, não se acha parecido com Ayrton Senna (1960-1994). "Não acho que eu tenha uma semelhança instantânea com ele", diz sobre o piloto de Fórmula 1, um dos maiores ícones do esporte brasileiro. No entanto, quem assistir à série "Senna", que estreia no dia 29 na Netflix e é estrelada pelo ator, pode ter outra impressão.
Ele explica a mágica, que teve o dedo do caracterizador Martín Macías Trujillo. "A forma com que ele encontrou o Senna em mim foi, primeiro de tudo, começar a me apagar, a sumir com as minhas características físicas", afirma. "[Foi] quase como se ele fosse botar uma certa tela branca e, a partir disso, ressaltar características do Senna."
O ator conta que, em um processo bastante colaborativo, foi experimentando possibilidade de nariz, orelhas e cabelos, entre outros, até chegar ao resultado final. Afinal, era importante alcançar de alguma forma a figura do ídolo, cuja morte marcou toda uma geração, era importante para que o espectador embarcasse na história.

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"Como o Ayrton é uma figura muito lembrada e de traços físicos muito marcantes, a gente sabia que, para contar essa história", avalia. "Mesmo fugindo de qualquer tipo de imitação, teríamos que chegar numa imagem que as pessoas identificassem."
Mas não era só o físico que importava nesse processo, que ele classifica como o mais complexo e desafiador de sua carreira. "Tem a voz, o jeito, a energia, a essência do Senna", enumera. "Isso foi a parte mais importante da minha pesquisa, porque não adiantaria também estar idêntico, sem essa parte interior. Tive que fazer um mergulho profundo para encontrar, mas estou bem feliz e orgulhoso do resultado."

Para essa outra parte da criação, ele contou com a ajuda de familiares do piloto, que aprovaram sua escalação para a série. Ele conversou com Viviane Senna (na série vivida por Camila Márdila) e com Bianca Senna, irmã e sobrinha de Senna, respectivamente, para saber como ele era na intimidade. "Elas foram muito generosas de compartilhar comigo cartas, algumas gravações de voz dele e, acima de tudo, histórias e a visão delas de como era a convivência delas com o Ayrton", diz.
"Isso foi muito importante para mim porque, quando a gente fala no Senna, imediatamente a gente pensa no piloto. A imagem que vem é ele, um macacão vermelho, capacete, carro, corrida, vitória", enumera. "E a nossa série tem a possibilidade de apresentar para as pessoas não só o Senna, piloto genial e revolucionário, mas o humano. É o Ayrton por trás do piloto."

https://f5.folha.uol.com.br/cinema-e-series/2024/11/gabriel-leone-explica-por-que-precisou-se-apagar-para-viver-ayrton-senna-em-serie-da-netflix.shtml

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